A Operação Voto de Cabresto, que investiga compra de votos com materiais de construção como moeda de troca é realizada na cidade de perdizes. O vice-prefeito era alvo das investigações e se entregou. Dois funcionários da prefeitura foram presos.

Ao todo 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Câmara Municipal e nas casas de vereadores da cidade do Triângulo Mineiro nesta sexta-feira, 16. Um grupo é investigado por suspeita de dar materiais de construção em troca de voto.

Entre eles está o vice-prefeito, Vinícius de Figueiredo Barreto, contra quem havia um mandado de prisão. Barreto, que concorre ao cargo de prefeito nestas eleições, se entregou à Polícia Civil. Dois funcionários da Prefeitura foram presos e mais de R$ 5 milhões apreendidos. A defesa dos dois funcionários informou que não teve acesso aos autos e não vai se manifestar.

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Além da compra de voto de eleitores, a operação Voto de Cabresto investiga o uso da máquina pública para coagir e induzir servidores, em especial funcionários comissionados, a votar no vice-prefeito.

Segundo a Justiça eleitoral, os investigados devem responder por corrupção eleitoral e organização criminosa, cuja pena é de reclusão de no máximo quatro anos.

A Polícia Civil recolheu na Prefeitura e na Câmara de Perdizes vários documentos, aparelhos eletrônicos, computadores utilizados no desenvolvimento das atividades ilícitas e dinheiro. R$ 64 mil em espécie e R$ 5 milhões em cheques. A polícia não deu detalhes sobre o dinheiro, com quem ou onde foi apreendido.

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