A previsão do ministro da Economia, Paulo Guedes, há uma semana se cumpriu nesta quinta-feira (12): “se muita besteira for feita” o dólar chega aos R$ 5. Com esse valor, verificado hoje na abertura do mercado financeiro, o acumulado de 2020 da moeda norte-americana é de quase 25%.

Hoje, portanto, pela primeira vez, o dólar bate mais um recorde, desde a criação do Plano Real, em 1994, chegando à casa dos R$ 5.

Esse valor demonstra  também que o mercado brasileiro está impactado pela repercussão do novo coronavírus, que nesta quarta-feira (11) foi classificado como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS),  da Organização das Nações Unidas (ONU), e, sobretudo,  pela instabilidade da economia nacional.

Na semana passada, dia 5, Paulo Guedes atribuiu a alta do dólar, que bateu nos R$ 4,66, a até então epidemia, conforme a OMS, aos efeitos do coronavírus, à desaceleração econômica  – com PIB de 2019 não ultrapassado 1,1%-, e, conforme o ministro, ao que a imprensa vem relatando como “choque” entre Congresso e o presidente da República. Foi quando afirmou que, se “muita besteira” for feita, o dólar chegaria aos R$ 5.

“Se o presidente pedir para sair, se o presidente do Congresso pedir para sair… se todo mundo pedir para sair…, às vezes eu faço algumas brincadeiras de professor e isso vira coisa errada”, disse Guedes  há uma semana, ao ser questionado sobre o risco de o dólar ir a R$ 5.

“É um câmbio que flutua. Se fizer muita besteira pode ir para esse nível (R$ 5). Se fizer muita coisa certa, ele pode descer”, completou o ministro da Economia há uma semana.

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