O promotor Luis Henrique Borsari, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), moveu uma ação de improbidade administrativa contra a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Uberlândia, por conta da votação do aumento do salário dos vereadores da casa, que ocorreu no final de 2017.
No documento, o promotor argumentou que o aumento não seguia os procedimentos do regimento interno da Câmara Municipal e que o reajuste levou em conta a inflação acumulada desde janeiro de 2013, pouco antes do último reajuste aprovado pelos vereadores.
A ação é movida apenas contra os membros da mesa diretora, composta pelo presidente da Câmara, Alexandre Nogueira (PSD) e os vereadores Juliano Modesto (SD), Ronaldo Alves (PSC) e Wilson Pinheiro (PP). De acordo com o MPMG, eles seriam os responsáveis pelo andamento do projeto de reajuste salarial, e que por conta da votação, violaram o princípio de moralidade.
No último dia 14 de dezembro, 20 dos 27 vereadores de Uberlândia a favor do aumento de seus salários para o ano de 2018, que passaria de 15 mil reais para 18 mil. A decisão revoltou boa parte da população da cidade.
No entanto, o aumento está suspenso por conta de liminares expedidas pelos advogados Marco Túlio Bosque e Maria Aparecida dos Anjos. A Câmara tentou entrar com recurso, mas o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) indeferiu o pedido.
Informações: Vinícius Lemos