O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) fechou o ano passado com resultado acumulado de 6,58%, acima da meta fixada pelo Banco Central. Ao contrário, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2016 com alta acumulada de 6,29%, ficando abaixo do teto da meta inflacionária de 6,5% fixada pelo Banco Central.
O INPC capta a variação inflacionárias das famílias de menor renda (entre 1 e 5 salários), enquanto o IPCA capta a renda dos que ganham até 40 salários. Os dados relativos ao INPC também foram divulgados hoje (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) juntamente com o IPCA.
Em dezembro, o INPC variou 0,14%, ficando 0,07 ponto percentual acima da taxa de 0,07% de novembro. O acumulado no ano (6,58%), no entanto, também ficou bem abaixo do que os 11,28% registrados em 2015. Em dezembro de 2015, o INPC foi de 0,9%.
Os produtos alimentícios variaram 0,05% em dezembro, depois de recuarem (-0,31%) em novembro. Já os produtos não alimentícios (0,18%) subiram menos do que em novembro (0,25%).
O INPC regional mais elevado foi o de Brasília (0,87%), onde os alimentos subiram 0,7%, bem acima do índice nacional (0,05%). O menor índice foi da região metropolitana de Curitiba (-0,15%),
O INPC, calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 5 salários e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.
Agência Brasil