Uma nova denúncia envolvendo o Instituto de Previdência Municipal de Uberlândia – Ipremu, coloca o ex-prefeito Gilmar Machado e o ex-secretário de finanças Carlos José Diniz como alvos. O juiz de direito da 1ª Vara Criminal José Luiz de Moura Faleiros recebeu a denúncia feita pelo promotor de justiça, Dr. Lúcio Flávio de Faria e Silva. A acusação principal é de prática de apropriação indébita previdenciária.

De acordo com o promotor, foi descontado dos servidores da Prefeitura Municipal de Uberlândia quase R$ 14 milhões que não foram repassados ao Ipremu.

Gilmar Machado foi preso recentemente na Operação Encilhamento desencadeada pelo Gaeco. A prisão também tem a ver com irregularidades no Instituto. No dia 12 de abril, o ex-prefeito e outras três pessoas tiveram a prisão temporária decretada para investigação de fraudes envolvendo a aplicação de recursos de institutos de previdência.

O esquema teria gerado um rombo de mais de R$ 300 milhões. Dinheiro do servidor aplicado em empresas sem lastro, sem liquidez e sem reputação no mercado.

Nota

A defesa do ex-prefeito informa que já protocolou o pedido de Absolvição Sumária pois a denúncia oferecida pelo Ministério Público não aponta que há qualquer prova que comprove a autoria e materialidade dos delitos imputados, tampouco que os denunciados tenham agido dolosamente ou que foram os beneficiários dos valores citados. O ex-prefeito lamenta que a atual gestão esteja agindo de má fé e utilizando destes artifícios para justificar um possível aumento do desconto da previdência dos servidores, algo que estão cogitando estabelecer e algo que a atual gestão já havia tentado implantar no último ano do seu segundo mandato (2012). Gilmar Machado está a disposição da Justiça para esclarecer qualquer questionamento e reafirma que continuará lutando contra o aumento dos impostos dos servidores, bem como contra as inverdades e calúnias levantadas contra sua pessoa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *