Um desembargador cearense foi condenado a 13 anos de prisão, em regime fechado, pelo Superior Tribunal de Justiça. Ele é acusado de vender, durante os plantões, decisões de concessão de liberdade, que podiam chegar a R$ 150 mil.

Carlos Rodrigues Feitosa era investigado pela Operação Expresso 150 da Polícia Federal, que apurava a venda de sentenças no judiciário cearense.

Além da prisão por corrupção passiva, o desembargador, que perdeu seu cargo, também foi condenado a três anos de prisão por concussão, que é o crime de exigir vantagem indevida.

Ele estava aposentado contra a própria vontade pelo Conselho Nacional de Justiça desde setembro do ano passado.

O advogado Fernando Feitosa, filho de Carlos Rodrigues, também foi condenado a 19 anos de prisão. De acordo com a sentença, ele era responsável por fazer a publicidade da venda de liminares.

SBT

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