Uma denúncia de uso da máquina pública para promover a campanha eleitoral chegou até a TV Vitoriosa. Segundo o telespectador, que preferiu não se identificar, a candidata a deputada federal Ana Paula Junqueira (PP) publicou em sua página de uma rede social, foto e informações sobre uma reunião com lideranças políticas e o presidente da AELO-TAP, sobre o setor imobiliário em Minas Gerais.

O post foi feito às 17h09, horário de expediente, e dizia …

“hoje me reuni com o presidente da AELO-TAP – Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, José Eduardo Ferreira, representantes da associação, deputado estadual Arnaldo Silva, os vereadores Juliano Modesto e Alexandre Nogueira, o vice-prefeito Paulo Sérgio e o secretário de Planejamento Urbano, Rubens Yoshimoto….”

… o que indica que a reunião foi em horário de trabalho. Por cima da foto a candidata divulgou o cargo que pleiteia, de deputada federal, e o número de candidata que usará nas urnas eletrônicas.

Usar servidores em horário de trabalho para fazer atividades eleitorais é considerado uso indevido da máquina pública.

O partido beneficiado pelo uso da máquina pública pode perder o dinheiro do Fundo Partidário. O funcionário público ou candidato pode ser multado e, em casos mais graves, o candidato pode ter o mandato cassado pela Justiça. Como é o caso de um candidato a deputado estadual por Uberlândia, que em 2002 foi condenado à perda da função pública e teve seus direitos políticos suspensos por cinco anos, sob a acusação de utilizar a máquina estatal para promoção de campanha eleitoral.

O telespectador questiona como funcionará a fiscalização eleitoral neste sentido. Em Uberlândia os promotores eleitorais Genney Randro, Fernando Martins, Jadir Cirqueira, Wagner Marteleto Filho e Lúcio Flavio estão de olho.

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