Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro extingue 14 mil cargos do Governo Federal que já estão vagos, ou seja, o governo não irá repor os postos atualmente não preenchidos. Além disso, o decreto determina que outros 13 mil cargos não sejam repostos quando ficarem vagos, sendo eliminados a longo prazo.

O Ministério da Saúde será o mais impactado com a medida. Ao todo, 81% dos cortes serão na pasta, o que representa um total de 22.476 cargos dentre os 27 mil. A função mais atingida é a de agentes de saúde pública, com 10.661 postos deixando de existir. Esse tipo de profissional é responsável pelo combate e controle de doenças. O Ministério informou que a decisão não vai impactar nas ações de prevenção e monitoramento, que são realizadas por outros servidores.

Funções consideradas hoje desnecessárias pelo governo como discotecário, técnico de móveis e seringueiro serão extintas. Além delas, alguns cargos de enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, dentista, psicólogo e assistentes sociais. O decreto também proíbe concursos públicos para cargos técnicos e administrativos de instituições de ensino, relativos ao Ministério da Educação.

Segundo o Governo Federal, o objetivo é organizar as carreiras no serviço público e evitar desperdício de recursos. Essa é a terceira vez que o Governo Bolsonaro corta cargos tidos como ultrapassados, somando mais de 100 mil extintos ao todo.

SBT

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