Desde a primeira revolução industrial iniciada ainda no século XVIII, a tecnologia vem contribuindo bastante para a evolução dos processos de produção em todos os setores da economia. Graças a esta revolução, as formas de se produzir sofreram diversas transformações ao longo do tempo, dando ênfase na produtividade, eficiência de trabalho, redução no desperdícios de materiais e consequentemente, no aumento do lucro por parte das indústrias e comerciantes. E falando especificamente do agronegócio, a evolução tecnológica no setor acontece de forma tão grande, que hoje atingimos a chamada Agricultura 4.0.
O gestor e também professor do curso de Engenharia Agronômica da Unitri, André Sellaro Frigoni, conta que a Agricultura 4.0 refere-se a um conjunto de tecnologias digitais de ponta integradas e conectadas através de softwares, sistemas e equipamentos capazes de otimizar a produção agrícola, em todas as suas etapas. “É graças a ela que os produtores rurais estão conseguindo monitorar, gerir e controlar as suas lavouras, o que culmina em um aumento de produtividade e de rentabilidade dos seus produtos”, afirma André.
O professor também comenta sobre a importância do uso desta tecnologia para que o produtor se mantenha competitivo no mercado: “Estas novas práticas agrícolas permitem a otimização da utilização dos recursos, redução de custos e aumento da produtividade. Cada vez mais, o agricultor que não se adaptar e adotar novas tecnologias na sua propriedade rural, ficará menos competitivo e com rendimentos cada vez menores”.
Com o surgimento desta nova ferramenta, as decisões tomadas pelo setor agrícola passaram a ser baseadas em dados retirados do clima, da terra, da lavoura, e além disso, os diversos dispositivos conectados e integrados permitem a automação dos processos. Isso está intimamente relacionado ao conceito de IOT (Internet of Things), que numa tradução livre para o português, significa: “Internet das Coisas”, termo utilizado para designar a conectividade de todos os aparelhos eletrônicos que fazem parte do nosso dia-dia, como celulares, notebooks, tablets, entre outros, a uma rede mundial de computadores. Com isso, equipamentos e profissionais trabalham de modo conectado e otimizado.
Dentro dessa atual visão e com o uso das novas tecnologias digitais, a Agricultura 4.0 reúne quatro aspectos principais: gestão baseada em dados, produção a partir de novas ferramentas e técnicas, sustentabilidade e profissionalização. A Agricultura 4.0 adota recursos computacionais de alto nível tecnológico, sensores, comunicação entre máquinas (M2M), nuvem, técnicas de análise e conectividade entre dispositivos móveis para gerar e processar um enorme volume de dados que servirão de base para a tomada de decisões.
Os principais métodos usados hoje utilizam equipamentos, pesquisas e sistemas que orientam o gestor rural em suas decisões, além de otimizar as operações na lavoura e entre eles se destacam os drones. Os drones abarcam um sistema de computador, um GPS e uma câmera. São capazes de fazer sobrevoos bem precisos para mapear grandes propriedades, sem tripulantes e controlados remotamente do chão.
Com a criação de várias agritechs e o lançamento de diversos produtos e equipamentos de agricultura de precisão no país, o Brasil é destaque no cenário mundial quando falamos em Agricultura 4.0.Com esta revolução agrícola, o perfil do trabalhador muda exponencialmente e é exigido do mesmo, habilidades que vão muito além do manuseio de máquinas. O agricultor deve também conhecer e entender uma nova tecnologia e para isso, e necessário um grande conhecimento sobre a mesma.
É certo que daqui a diante o mercado exigirá um nível cada vez maior de qualificação profissional. As tecnologias conduzidas pela 4.0 geram inúmeras informações para que se possa tomar as decisões corretas e sabendo disto, deve-se haver profissionais qualificados capazes de interpretar um grande volumes dados.
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