O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) de Uberlândia realizou a segunda etapa da Operação Fênix e cumpriu mais três mandados de prisão na cidade. Dois advogados foram detidos e o outro mandado foi contra um delegado que já estava preso na Casa de Custódia da Polícia Civil. Os nomes não foram revelados.

Em dezembro de 2017 foram cumpridos mais de 200 mandados de prisão em 12 cidades de Minas Gerais, e nos estados do Paraná e Mato Grosso. A Operação Fênix é um desdobramento de outras 3 operações: Alibabá, Ouroboros e Efésios.

Delegados, escrivães, investigadores, advogados, empresários e traficantes foram detidos na ação do Ministério Público. Os envolvidos são suspeitos de mais de 15 crimes, entre eles, corrupção, associação criminosa e falsidade ideológica. Em Uberlândia os presos foram levados para o batalhão da Polícia Militar.

Ao todo, em MG foram presos 39 policiais civis, sendo que 9 eram delegados. Foram apreendidos armas, munições, relógios, celulares e documentos. Durante a ação policiais militares e rodoviários federal deram suporte ao trabalho do Gaeco.

De acordo com a PRF, vários crimes identificados perpassaram pelas rodovias federais, entre eles roubo de carga em Uberaba, Pouso Alegre, Patos de Minas, Passos e Patrocínio.

O material apreendido durante a Fênix foi encaminhado à justiça – valores em dinheiro, telefones, HDs de computadores, entre outros. A Receita Estadual fará cópias destes materiais para análise judiciária.

Kátia Medeiros

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