A Polícia Civil (PC) apresentou na tarde desta quinta-feira, 6, três suspeitos do assassinato de Antonio Carvalho Vieira Neto, de 25 anos, cabo do exército de Uberlândia. Thalisson Teotônio dos Santos, de 29 anos, Diego Bruno de Souza, 29, e Vilmar Gonçalves Cafelista, 34, foram presos durante as investigações do crime. Antônio Neto foi morto em uma troca de tiros durante uma tentativa de roubo que aconteceu no dia 22 de junho deste ano, no Bairro Vigilato Pereira.
Segundo o delegado Eduardo Leal, os suspeitos Thalisson e Diego seguiam o padrasto da vítima, o professor aposentado Auster Ruzante, de 81 anos, por algumas ruas da cidade até que ele chegou em casa, na Rua Tahiti. Quando o idoso entrava na garagem, um dos criminosos, o Diego, invadiu o imóvel para roubar. O enteado de Auster, Antônio Neto, estava dentro de casa, pegou um revólver do idoso e trocou tiros com o invasor. Ele foi ferido e não resistiu.
Nas imagens obtidas pela polícia é possível ver o momento em que Auster Ruzante chega em casa e os criminosos chegam em seguida em um Voyage branco. Diego entra na garagem junto com a vítima e o portão se fecha. Thalisson fica dando voltas por perto. A mãe e irmã de Antonio Neto também estavam na casa e se trancaram em um dos cômodos.
Houve troca de tiros, foram feitos cerca de 7 disparos. Diego também foi ferido, pulou o muro da casa e fugiu no carro branco junto com Thalissom. No mesmo dia ele foi preso quando procurou atendimento médico na UAI do Bairro São Jorge.
Tanto o cabo do exército quanto o padastro foram atingidos pelas balas. Antônio morreu no mesmo dia. Já Auster Ruzante ainda está internado em estado grave no hospital de clínicas da UFU.
Por este motivo: Diego e Thalisson responderão pelos crimes de latrocínio consumado e tentado, que juntos podem somar até 50 anos de prisão. De acordo com o delegado Thalison foi preso nesta quarta-feira no estado de Goiás, para onde tinha fugido, na casa de um amigo.
No mesmo dia da prisão de Thalison, a Polícia Civil também prendeu Vilmar Gonçalves na cidade de Uberlândia. durante as investigações identificou que ele fazia parte da quadrilha que praticou o latrocinio do cabo do exército, e vai responder pelo crime de associação criminosa.// Segundo o delegado há indícios de que Vilmar pratica roubos a residências e veículos e, por este motivo, foi representada sua prisão por associação criminosa.
Repórter no local: Camila Rabelo