Em 23 de julho de 1935, foi criado o primeiro quadro de patrulheiros das rodovias, no qual figurava Antônio Félix Filho, o “Turquinho”, e sua turma de motociclistas. Desde então, esta nunca mais foi uma data qualquer, pois ficou instituída como o Dia do Policial Rodoviário Federal (PRF), um justo reconhecimento àqueles que tanto se dedicam para garantir um trânsito seguro, a segurança pública e a mobilidade no Brasil.
Às vésperas de completar 92 anos, neste dia 24 de julho, a PRF tem como seu mais valioso e estratégico recurso seus 10,5 mil homens e mulheres, indistintamente policiais rodoviários federais, que atuam nos mais de 70 mil quilômetros de rodovias federais e áreas diversas de interesse da União.
Agentes que continuam escrevendo a história da instituição rumo ao centenário e em um ano de transformações digitais. É o PRF protagonista dessa trajetória, na qual o patrulheiro ou guarda de trânsito que nem imaginaria fazer um auto de infração num aparelho celular é hoje um verdadeiro agente de pronta resposta federal que faz uso das mais diversas tecnologias.
Foi o PRF quem possibilitou o crescimento de uma instituição que sinalizava a estrada Rio-Petrópolis com lampiões vermelhos a uma polícia de pronta resposta às necessidades da segurança pública do País. Até aqui, a evolução a fim de oferecer um melhor serviço à sociedade é perceptível com a modernização de uniformes, viaturas, unidades e sistemas que tiveram como principais idealizadores e colaboradores PRFs.
Foi um policial quem criou o PRF Móvel, sistema que viabiliza praticamente todo o trabalho da atividade-fim, desde o atendimento ao usuário até o combate ao crime, pelo celular. E foi o agente que representa o efetivo de toda a instituição, o diretor-geral Eduardo Aggio, um dos que protagonizou o projeto dos uniformes, que hoje é um dos principais elementos de fortalecimento da identidade do órgão.
O tirocínio policial, característica imprescindível aos primeiros patrulheiros, foi se aperfeiçoando ao longo dos anos. E o que muitos chamam de dom vem sendo cada vez mais trabalhado ou estimulado, com a aposta da PRF em investir cada vez mais na “dupla” capacitação – tecnologia. Hoje, o PRF é reconhecido por sua qualificação, refletida desde a abordagem ao cidadão ao uso de ferramentas de inteligência policial. Resultado disso? Entregas de excelência à sociedade e números recordes em suas diversas áreas de atuação.
Embora este seja o ano da transformação digital, em que a PRF completa 92 anos, diferente da abstração dos bites e bytes, os valores institucionais devem ser elementos quase que palpáveis em cada um dos policiais, em cada ação policial. Profissionalismo, respeito e força devem nortear cada PRF no crescimento contínuo da instituição como referência em inovação, conhecimento e efetividade em segurança pública.
No rumo ao centenário e visando a um futuro próspero para a Nação, a PRF recebe em breve mais 600 novos agentes engajados na era digital, que se unem aos 10,5 mil profissionais já em campo. A todos esses, o dia 23 de julho, é a melhor oportunidade de reafirmar o compromisso da instituição de promover a proteção, o desenvolvimento, a valorização e o reconhecimento pelo valoroso trabalho.
PRF