Uma organização criminosa que vinha sendo monitorada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) foi desmantelada na tarde desta quinta-feira, 4, durante a Operação ‘Tulha’, desencadeada em Paracatu, no noroeste de Minas Gerais.
Mais de 1,7 tonelada de maconha e 13 quilos de skank (versão mais potente da droga), foram apreendidos em uma fazenda na zona rural do Projeto de Irrigação Entre Ribeiros, zona rural da cidade.
Nossa equipe conversou ao vivo por telefone durante o programa Chumbo Grosso com o tenente-coronel Luiz Magalhães, comandante do 45º Batalhão da PM.
Segundo ele, três pessoas foram presas em flagrante no local, após denúncias à Polícia Militar (PM) informando que um grupo criminoso fazia a distribuição de grande quantidade de drogas na região. O caseiro da propriedade foi o primeiro a ser preso, além de uma espingarda calibre 12 com cartuchos ainda intactos, 1.722 kg de maconha prensada e já embalada e mais de 13 kg da droga popularmente conhecida como skank.
Durante os trabalhos o segundo integrante foi preso quando foi até o local buscar drogas para realizar a distribuição na região. Em seguida, um empresário apontado como o líder da quadrilha também foi preso em flagrante.
Tulha é o nome de um dos queijos mais refinados e caros do Brasil, produzido na Serra da Canastra, e nomeou a operação em virtude do líder da organização criminosa utilizar uma empresa de fachada, que vendia pão de queijo na cidade de Paracatu, para mascarar a origem ilícita de seus ganhos.