Rudson Aragão Guimarães, de 39 anos, acusado de matar a ex-namorada Heloísa Viera Andrade, de 59 anos, e três fieis da igreja evangélica Batista Shalom, no Bairro Bela Vista, em Paracatu, noroeste de MG, pode pegar até 150 anos de prisão. A informação foi dada pelo delegado regional Tiago Ludwig durante uma coletiva com a imprensa.
O inquérito foi concluído e Rudson deve responder por quatro homicídios com duas qualificadoras, sendo motivo torpe e sem possibilidade de defesa das vítimas e também por uma tentativa de homicídio contra o pastor Evandro Rama.
As investigações apontaram que Rudson queria matar o pastor, Evandro Rama, e a ex-namorada, por vingança após ter sido excluído da comunhão, bem como do grupo do whatsApp composto pelos membros da igreja.
Heloisa Andrade foi a primeira a ser morta. Ela estava em uma reunião de oração na casa do suspeito, com a mãe e a irmã dele, quando levou um golpe de canivete no pescoço. Logo depois o suspeito teria partido para o templo, onde queria matar Evandro Rama. No momento acontecia uma reunião administrativa com 20 participantes. Porém o pastor fugiu pelos fundos ao avistar Rudson chegando armado com uma garrucha calibre .36. Foram assassinados o pai de Evandro, Antonio Rama, de 67 anos, e Rosângela Albernaz, de 50 anos.
A Polícia Militar chegou e tentou convencer Rudson a cessar o atentado, mas ele apontou a arma para a cabeça de Marilene Martins de Melo Neves, de 52 anos, e efetuou um tiro fatal. Um militar efetuou um tiro de fuzil .556, que acertou a clavícula do homem.
Rudson Aragão Guimarães teve a prisão decretada no último dia 24 de maio e segue detido no Complexo Penitenciário Nossa Senhora do Carmo, em Carmo do Paranaíba, no Alto Paranaíba.
