Com a apreensão de 500 kg de maconha e skunk realizada na tarde da última terça-feira, 17, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) de Uberlândia já retirou de circulação um total de 10 toneladas de drogas apenas em 2018.
Com relação à apreensão feita na terça-feira, a meia tonelada de maconha e skunk foi interceptada pela Ficco na BR-497, perto da cidade de Prata, e ela veio do estado do Mato Grosso do Sul. As drogas estavam em um carro roubado e um rapaz de 25 anos foi preso em flagrante.
“Conseguimos interceptar o veículo e diversas guarnições foram utilizadas, caracterizadas e não caracterizadas, e tivemos êxito em abordar o veículo”, disse o Tenente Vítor Pereira, da Polícia Militar (PM), que faz parte da Ficco e foi a responsável por realizar a apreensão.
Enquanto a PM realizava essa apreensão em Uberlândia, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do município se deslocaram até a cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul, e com a ajuda de outros policiais do local, apreenderam mais cinco toneladas das mesmas drogas.
Elas também teriam como destino Uberlândia e seriam distribuídas por uma organização criminosa da cidade. Uma empresa de mudanças, que não tinha conhecimento do esquema, ficaria responsável por realizar o transporte. Apenas o motorista e um ajudante estavam cientes do carregamento. Eles foram presos em flagrante.
“Uma equipe da PRF de Uberlândia se deslocou para o Mato Grosso do Sul e junto com equipes da polícia federal de lá, acompanharam a movimentação até o momento em que foi feita a abordagem e a prisão dos elementos com a droga”, explicou a Inspetora Jane Santos, da PRF.
Com mais essa apreensão, a Ficco já totaliza, aproximadamente, 10 toneladas de drogas apreendidas apenas neste ano de 2018, com 12 pessoas presas até o momento. A força é composta por um trabalho em conjunto das Polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal.
Luciano Alves dos Santos, delegado da Polícia Civil em Uberlândia, credita o sucesso das operações da Ficco por sua eficiência.
“O modelo da Ficco uberlandense é um modelo a ser seguido em nível nacional. Conseguimos mostrar que poucos homens, com poucos recursos, conseguem fazer um trabalho muito eficaz no combate à criminalidade. Então, é um modelo a ser seguido por todo o país”, disse.
Informações: Carlos Vilela