O prazo de vacinação contra a febre aftosa em bovinos e bubalinos no estado de Minas Gerais terminou no final da última semana. E segundo dados do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), os números do ano de 2019 são considerados positivos até o momento.

Anderson Cardoso, assessor técnico do IMA, explicou que a cobertura vacinal até o momento do rebanho no estado está na casa de 85% e espera que os índices finais alcancem patamares considerados históricos, já que apesar do término do prazo para vacinação, produtores rurais tem até dia 10 de junho para enviar a declaração junto ao instituto.

“Estamos com um índice de vacinação muito bom pra época, em torno de 85% do rebanho vacinado. E esperamos até o dia 10, que é onde termina a declaração do produtor rural junto ao sistema, esperamos alcançar índices históricos de 96% do rebanho vacinado”, explicou.

Um ponto que reforça a importância dada pelo produtor rural para vacina seu rebanho são as vendas da vacina contra a febre aftosa. O empresário Francisco Silva, dono de uma loja de produtos agropecuários, disse que chegou a vender mais de 30 mil doses da vacina nos últimos dias.

“Vendemos uma faixa de 30, 32 mil doses. Ano passado ficou escasso, e esse ano a gente pegou mais vacina, mais doses, e por isso, a gente tá tendo um pouquinho no estoque”, afirmou.

E os próprios produtores rurais reforçam a importância de estar em dia com vacinação do rebanho, como é o caso do pecuarista José Gonçalves, dono de aproximadamente 200 cabeças de gado.

“É muito importante que ele (rebanho) esteja vacinado, pra gente comercializar ele, pra gente documentar. Hoje, a nível de qualquer negociação, tem que estar completamente em dia com a documentação, a vacina, até com o órgão competente”, disse.

Quem deixou de vacinar o rebanho pode ter de pagar uma multa de 90 reais por cabeça de gado junto ao IMA, bem como passar por uma vacinação compulsória, assistida pelo instituto.

Informações: Rodrigo Silva

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