Maio Amarelo é uma ação criada para chamar a atenção de toda sociedade para os altos índices de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. O movimento é  coordenado pelo poder público e sociedade, tentando mobilizar as pessoas que diariamente estão no trânsito.

Em 2009, a Organização Mundial da Saúde (OMS) comprovou 1,3 milhão de mortes por acidentes de trânsito em 178 países. Até 2020, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito, passando essa situação para a quinta maior causa de mortalidade.

Além de vítimas fatais, os acidentes de trânsito podem deixar as vítimas incapacitadas para várias funções. “Contusões, fraturas, amputações, lesões na coluna com ou sem lesão de medula e traumas psicológicos são as maiores sequelas que um acidente pode deixar. O trabalho do ortopedista é acompanhar desde o primeiro atendimento até a recuperação da vítima. Mas vale lembrar que esses acidentes podem deixar sequelas para o resto da vida”, ressalta David de Mello, ortopedista do Hospital Orthomed Center, e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

 

Conscientização

Quando esses acidentes acontecem, na maioria das vezes, grande parcela da responsabilidade é do condutor. A falta de atenção, alta velocidade, ingestão de álcool, sonolência entre outros fatores são os principais causadores de acidentes. A OMS confirmou que cerca de 50 milhões de pessoas sobrevivem com sequelas devido a esses traumas e a intenção da ONU é conseguir até 2020 evitar a perda de cinco milhões de vidas por meio de ações para a segurança no trânsito.

A conscientização deve partir de todos, prezando por um trânsito seguro, não só os motoristas, mas também pedestres e ciclistas. “O mês serve para alertar, mas a conscientização deve continuar o ano todo para prevenir acidentes que poderiam ser evitados”, finaliza o médico.

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