O massacre ocorrido na última semana na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, reacendeu um alerta: Será que as escolas brasileiras são seguras? A equipe de reportagem da TV Vitoriosa decidiu checar a segurança de duas escolas municipais de Uberlândia e notou falhas evidentes.
O repórter e apresentador Rodrigo Silva foi até duas escolas públicas da cidade. Na primeira, o jornalista tentou entrar por um portão, que estava fechado. No entanto, uma funcionária do local notou o que aconteceu e logo abriu a porta ao lado sem questionar quem estava do lado de fora.
A situação é ainda mais preocupante na segunda escola visitada pela reportagem. Silva conseguiu passar pelo portão da frente, que estava aberto (da mesma forma que na Escola Raul Brasil) e passou por mais dois portões até conseguir ter acesso ao pátio do colégio, onde os alunos se encontravam no horário do intervalo.
Uma funcionária da escola não soube explicar o que aconteceu para que o segundo portão não estivesse fechado, especialmente por se tratar do horário do intervalo, momento em que os alunos estão mais expostos. Mas disse que normalmente, ele fica fechado com cadeado.
Além disso, a unidade não conta com muros de proteção, apenas um alambrado que poderia ser facilmente pulado por um agressor ou atirador.
Prevenção
A Polícia Militar (PM) já conta com um programa educacional de resistência às drogas em escolas. Mas com a evidência do ataque ocorrido em Suzano, o Major Rodrigo Brasil passou algumas orientações.
“A principal orientação da Polícia Militar é a questão de prevenção, prevenir que aconteça. Manter as escolas fechadas, ter cuidado no acesso dessas escolas. Toda pessoa diferente que for entrar na escola, mesmo que seja ex-aluno, se ele chegar na escola, que seja identificado antes de adentrar à escola. O ideal é a prevenção, não agir depois do que aconteceu”, explicou o major.
A produção da TV Vitoriosa entrou em contato com a Prefeitura de Uberlândia a respeito da questão, mas ainda não tivemos resposta.
Informações: Rodrigo Silva