O câncer de mama é o que mais afeta as mulheres no mundo e no Brasil. Apesar de dados do Ministério da Saúde apontarem que a mortalidade no país está abaixo da média mundial, esta doença ainda acomete milhares de mulheres a cada ano.

Lembrado no dia 5 de fevereiro, o Dia Nacional da Mamografia, foi instituído há apenas quatro anos pela lei nº 11.695/2008. A data busca aumentar a conscientização das mulheres sobre a necessidade de realização do principal exame para detecção precoce do câncer de mama: a mamografia.

Resultado da multiplicação anormal e desordenada de células que formam um tumor, o câncer de mama é uma alteração genética, que pode ser desenvolvida ao longo da vida ou herdada, na minoria dos casos.

De acordo com médico radiologista Ricardo Vital, exame é fundamental para a saúde da mulher. “A mamografia deve ser realizada anualmente por todas as mulheres entre 40 e 69 anos de idade,  de acordo com Sociedade Brasileira de Mastologia. Caso o paciente tenha histórico familiar da doença, a mamografia deve ser iniciada 10 anos antes da idade em que o familiar apresentou o tumor”, explica o médico.

Prevenção e detecção precoce 

A prevenção e a detecção precoce do câncer de mama têm uma estratégia semelhante – reduzir o índice de mortalidade da doença. No entanto, atuam de formas diferentes.

A primeira está ligada ao desenvolvimento de hábitos saudáveis como: prática regular de atividade física, alimentação saudável, não fumar ou ingerir bebidas alcoólicas de forma regular e ainda evitar uso de hormônios sintéticos em altas doses.

Já a segunda, chama atenção para o descobrimento da doença e a regularidade em fazer exames de rotina, de forma a aumentar a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com maiores taxas de sucesso.

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