São tantas opções de artigos a cada ano, com suas cores e brilhos, que muitas vezes o perigo acaba sendo camuflado (Imagem: Lucas Gomes/Ipem-MG)

Com a chegada do Carnaval, é preciso ficar atento durante a aquisição de produtos típicos dessa época do ano, para que a diversão não se transforme em dor de cabeça. São tantas opções de artigos a cada ano, com suas cores e brilhos, que muitas vezes o perigo acaba sendo camuflado.

Por isso, a orientação é que a compra desses produtos seja realizada apenas no mercador formal, para evitar produtos falsificados ou com informações incorretas. Veja algumas dicas que o Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG) separou para o período.

Preservativos

Conhecido popularmente como camisinha, tanto os preservativos comercializados quanto os distribuídos gratuitamente devem apresentar na embalagem o selo do Inmetro e do Organismo de Certificação de Produtos (OCP). Além do selo, é importante conferir se o produto não está com a data de validade vencida, embalagem comprometida e se traz informações do modo de uso.

Fantasias

As fantasias, assim como qualquer tipo de vestuário, devem apresentar obrigatoriamente a etiqueta com informações sobre a composição têxtil do produto, razão social ou nome da marca registrada do fabricante, CNPJ, país de origem, nome e percentual das fibras e filamentos que compõem o tecido, além de indicações para conservação do produto e indicação do tamanho ou dimensão.

Todas essas informações em produtos têxteis contribuem para evitar alergias e, consequentemente, riscos à saúde.

Também é importante que os pais não utilizem adereços de adultos nas crianças. A fantasia de adulto pode conter substâncias impróprias para os menores.

Máscaras/Brinquedos

Quanto às máscaras e brinquedos, eles só devem ser utilizados se apresentarem o selo do Inmetro e dentro da faixa etária recomendada, uma vez que podem causar asfixia, conter partes pequenas a serem engolidas ou ter sido confeccionados com algum tipo de material tóxico.

Cabe destacar que as espumas artificiais não são regulamentadas pelo Inmetro. Caso haja contato com os olhos ou pele e consequente reação alérgica, a recomendação é lavar com bastante água corrente a parte do corpo contaminada com o spray. Se os sintomas persistirem, o médico deve ser consultado.

Confetes e Serpentinas

Nos casos dos confetes e serpentinas, o Ipem-MG está percorrendo o comércio para averiguar se a quantidade indicada nas embalagens corresponde ao conteúdo que está sendo entregue ao consumidor. Nunca adquira serpentinas e confetes metalizados, pois podem causar curtos na rede elétrica e levar à morte.

Água mineral

O Inmetro, em 2014, estabeleceu uma certificação voluntária para água mineral natural envasada, comercializada em embalagens descartáveis (exceto garrafões) e de vidro retornáveis. Ao comprar água mineral na rua, verifique se o lacre da tampa não foi violado ou se apresenta marcas de reutilização.

Ouvidoria do Ipem-MG

O Ipem-MG também conta com um canal de Ouvidoria, no qual o cidadão que desconfiar ou encontrar irregularidades em algum produto pode registrar o fato por meio do fale conosco presente no site do Instituto, no telefone 08000 335 335 ou pelo endereço eletrônico ouvidoria@ipem.mg.gov.br.

Agência Minas

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