Sette Camara, Lásaro Cândido e Alexandre Gallo antes da coletiva; diretoria mantém veto a Gomide Fonte: Alexandre Guzanshe/E.M/D.A.Press

Depois de demitir o técnico Oswaldo de Oliveira, o Atlético manteve o veto ao jornalista Léo Gomide nas dependências do clube. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o presidente do Galo, Sérgio Sette Câmara, lamentou a discussão ocorrida após empate do time contra o Atlético Acreano, pela Copa do Brasil, e afirmou que uma retratação do repórter da Rádio Inconfidência é necessária para que a proibição seja encerrada.

“Ele (Léo Gomide) poderia ter a hombridade de admitir. Quem está mentindo, então? Ele ou os colegas de vocês que também ouviram os xingamentos? Ele poderia se retratar para avançar na solução. Sem isso fica muito difícil. Vamos analisar a situação dele. Por enquanto, permanece como está. Lamento essa situação envolvendo o Oswaldo, há 42 anos no esporte. É querido em todos os clubes em que ele trabalha ou trabalhou. É uma pessoa que todos que trabalham com ele gostam muito dele. Vai deixar muita saudade. Uma amizade grande que espero que a gente continue a ter. Espero que não saia daqui com mágoa”, declarou o dirigente.

Após o empate por 1 a 1 que garantiu a classificação do Atlético na Copa do Brasil, o técnico Oswaldo de Oliveira se irritou com a pergunta de Leo Gomide e iniciou o atrito. Ao fim da resposta, o treinador alegou ter ouvido a palavra ‘caralho’ e partiu para cima do repórter, sendo contido pelo diretor de comunicação do Atlético, Domênico Bhering.  Alguns membros da imprensa presente no local confirmaram ter ouvido o palavrão dito pelo repórter. O jornalista Paulo Henrique Nascimento, da TV Globo do Acre, inclusive afirmou que a palavra de baixo calão foi dita por Gomide, mas não diretamente a Oswaldo.

Léo Gomide, no entanto, negou que tenha dito ‘caralho’, mesmo sem se dirigir diretamente a Oswaldo de Oliveira e se queixou de insultos de Domênico Bhering – “Ele é um babaca. Não vale a pena. Não vale a pena”, disse o dirigente enquanto reconduzia Oswaldo de Oliveira até o espaço da coletiva.

“Ele (Paulo Henrique Nascimento) não ouviu nada porque eu não disse ‘caralho’. Quem diz que falei isso tem que provar. Eu disse ‘Vim fazer meu trabalho’, ‘Vim fazer meu trabalho’. Queria saber se ele ouviu o diretor de comunicação me chamando de babaca. Quero a versão dele da totalidade. Pender para o lado do clube é fácil”, disse Gomide.

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