(Imagem: Ricardo Stuckert/ CBF)

Foi uma noite especial no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. A solidariedade foi demonstrada por torcedores, jornalistas, técnicos e pelos jogadores em campo. Não foi à toa que a partida entre Brasil e Colômbia, na última quarta-feira, 25, foi chamada de Jogo da Amizade.

Representando a união dos clubes brasileiros neste momento difícil, a Seleção Brasileira foi formada apenas por jogadores que atuam no país. O meia Diego, que entrou no intervalo e assumiu a faixa de capitão, destacou o espírito da equipe na partida.

“Era um jogo especial. Todo mundo sabe a razão pela qual jogamos. É o nosso trabalho, mas hoje fizemos isso pela Chapecoense. Quando você joga com a camisa da Seleção é claro que quer vencer, e é o que fizemos dentro de campo. Nós terminamos o jogo muito felizes”, relatou.

Herdando a lendária camisa 9 da Seleção, Diego Souza começou entre os titulares. Jogando numa posição diferente, o meia-atacante do Sport ressaltou a oportunidade de defender a Seleção em um jogo especial.

“A gente tenta fazer nosso trabalho bem feito. Deu para participar de algumas jogadas e, para mim, a experiência foi maravilhosa. É gostoso fazer parte de um momento como esse”, afirmou.

Um dos zagueiros titulares da Seleção, Pedro Geromel foi importante na vitória do Brasil por 1 a 0.  Mas para o defensor, o que valeu mesmo foi a demonstração de solidariedade da partida.

“O jogo e o resultado foram o que menos importaram. O importante foi a contribuição para ajudar o pessoal nessa situação delicada e difícil”, finalizou.

O Brasil recebeu a Colômbia com o intuito de retribuir todo o apoio recebido após o acidente com o voo da Chapecoense, em novembro do ano passado. Toda a renda do amistoso foi destinada ao clube de Chapecó (SC).

CBF

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