Arrascaeta está próximo de marcar seu 50º gol com a camisa do Cruzeiro. Fonte: Vinnicius Silva/Cruzeiro

A temporada de Arrascaeta como destaque no Cruzeiro e as constantes convocações para a Seleção Uruguaia enchem os olhos da torcida azul. O problema para os cruzeirenses é que as atuações do atleta também podem atrair olhares de grandes times da Europa.

Sempre tranquilo dentro e fora de campo, o dono das camisas 10 celestes – da Raposa e do Uruguai – afirma que sua preocupação é apenas jogar, e que a decisão sobre uma possível transferência fica a cargo de seus empresários e da diretoria estrelada.
“Meu pensamento nunca é sobre se estou pronto para ir ou para ficar aqui. Eu tento dar o melhor para o nosso grupo, para nossa instituição. Minha parte é ajudar o time. Fora dele, meus agentes, com o clube vão querer o que é melhor para a instituição e para mim”, afirmou o atleta.
Arrascaeta foi determinante nas conquistas do Cruzeiro na temporada 2018. O meia marcou o primeiro gol celeste na segunda partida da final do Campeonato Mineiro, no título sobre o Atlético. O camisa 10 também foi responsável por selar a vitória sobre o Corinthians no jogo de volta da Copa do Brasil, depois de viajar 24 horas, vindo do Japão, onde estava servindo à Seleção Uruguaia.

“BH pra mim já é como Montevidéu”

Contratado pelo Cruzeiro em janeiro de 2015 para substituir Ricardo Goulart, Arrascaeta chegou à Toca da Raposa com 21 anos, vindo do Defensor, do Uruguai.
Depois de três temporadas com a camisa estrelada, o jogador afirma que sua evolução em campo se deve não apenas à passagem do tempo, mas também à manutenção do grupo de jogadores e à volta do técnico Mano Menezes.
“Era uma experiência nova que estava vindo. Uma expectativa muito grande que se gerou fora. Mas eu vinha de um time pequeno do Uruguai, onde a infraestrutura também era muito pequena. Acho que o que mais me custou quando cheguei aqui foi que saíram muitos jogadores, então tivemos que construir um plantel novo. Isso para nós jogadores e para o treinador, sem dúvida que é difícil. Depois que chegou Mano, encontrei um grupo forte e sólido que a base está desde depois que ele chegou. E ficaram muitos jogadores. Hoje em dia o fruto disso são as duas Copas (do Brasil) que ganhamos e o Campeonato Mineiro também. Mas com certeza, hoje em dia me sinto muito identificado com a instituição. BH pra mim é quase como se eu estivesse morando em Montevidéu. Estou muito tranquilo aqui”, disse o jogador.
O próximo compromisso de Arrascaeta pelo Cruzeiro é o clássico contra o América, no domingo às 17h, no Independência, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. A Raposa ocupa a nona colocação na classificação, com 43 pontos. O Coelho é o 16º, com 34.
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