Cuca quer contar com Robinho no Santos em 2019. O técnico acredita que o atacante do Sivasspor-TUR pode causar o mesmo efeito de Ronaldinho Gaúcho na campanha vencedora do Atlético na Libertadores da América em 2013.
Em baixa no Flamengo, R10 reencontrou o bom futebol no Galo e foi decisivo. No Peixe, Cuca vê a falta de uma referência técnica capaz de chamar a responsabilidade e auxiliar os mais novos. O treinador ouviu a opinião de alguns profissionais do alvinegro e recebeu “sinal verde” para pedir o atleta à diretoria.
Responsável pela carreira de Robinho, a advogada Marisa Alija diz que o ídolo santista está bem na Turquia e qualquer negociação não será iniciada agora.
“Robinho tem contrato até 30 de junho de 2019. Foi muito bem recepcionado pelo clube e torcedores e está feliz com o trabalho desenvolvido. Como é nossa conduta, só iremos pensar sobre o futuro do atleta a partir do fim do ano, quando o mesmo poderá realizar um pré-contrato”, disse Marisa.
Robinho foi especulado pelo Santos em dezembro, antes de ser contratado pelo Sivasspor, mas José Carlos Peres vetou o negócio. O presidente disse que contratá-lo seria afastar o público feminino do Peixe por conta da condenação a nove anos de prisão em primeira instância pela suposta “violência sexual em grupo” contra uma jovem albanesa, em 2013, na Itália, quando defendia o Milan. Ele nega a acusação e responde em liberdade.
Marisa Alija não vê problema em Robinho atuar no Brasil ou qualquer outro país. O atacante não está na Turquia para fugir da condenação.
“Não tem impedimento em atuar no Brasil, até foi veiculado de forma errada que ele estaria entre aspas fugindo da condenação. Pelo contrário. Turquia fica também na Europa, portanto ele poderia ser preso lá. Ao contrário do Brasil por ser cidadão brasileiro. Responde ao processo com a cabeça erguida e tem ciência da inocência. Por isso não tem medo de atuar lá fora porque sabe que conseguiremos provar a inocência dele e não corre risco de ser preso”, concluiu a doutora.
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