Faltou competência ao setor ofensivo do Cruzeiro na noite deste domingo, no Mineirão. O time de Mano Menezes teve pelo menos três chances claras de marcar (uma com Sassá e duas com Thiago Neves), mas desperdiçou todas elas. Ineficiente, a Raposa só empatou com o Vitória (0 a 0), em jogo da 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, o Cruzeiro foi a 23 pontos, distanciando-se do G-6. O Sport, primeiro clube na zona de classificação para a pré-Libertadores, tem 27 pontos. E o momento celeste não é bom na Série A. Já são quatro jogos sem vitórias: empates com Flamengo, Fluminense e Vitória e derrota para o Avaí.

Na próxima rodada, a Raposa enfrenta o Vasco, na quinta-feira, às 20h, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Um dia antes, o Vitória recebe a Ponte Preta, no Barradão.

Duas perdas no time e placar em branco

O Cruzeiro entrou em campo com uma novidade na escalação. O técnico Mano Menezes promoveu a volta do zagueiro Manoel ao time. Ele não jogava desde a partida de volta da quarta fase da Copa do Brasil, contra o São Paulo, no dia 19 de abril. Com isso, Murilo perdeu a titularidade.

Manoel, contudo, ficou pouco tempo em campo. O defensor foi substituído aos 39 minutos do primeiro tempo por causa de dores no pé esquerdo, justamente o local recuperado de contusão. Ele ficou com uma bolsa de gelo no pé quando deixou o jogo.

Mas, quando esteve em campo, o defensor pouco trabalhou. O Vitória jogou fechado e especulava nos contra-ataques. O time baiano teve uma grande oportunidade de marcar. No fim do primeiro tempo, o atacante colombiano Santiago Tréllez recebeu dentro da área, mas Fábio saiu bem do gol e fez a defesa.

De resto, o Cruzeiro não correu tantos riscos, mas também criou pouco no primeiro tempo. Foram duas boas oportunidades. O time celeste poderia ter tirado o zero do placar com Sobis. Aos 18 minutos, ele recebeu livre dentro da área, mas finalizou mal. Sobis enfrenta uma longa seca de gols. A última vez que ele balançou as redes foi na partida contra o Coritiba, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, no dia 25 de junho. Apesar do jejum, ele é um dos homens de confiança de Mano Menezes e não tem a vaga ameaçada.

A outra jogada de perigo do Cruzeiro, bela por sinal, foi coletiva. Depois de troca de passes no meio-campo, o lateral Diogo Barbosa recebeu livre na esquerda e mandou na cabeça de Thiago Neves, que cabeceou para boa defesa de Fernando Miguel. Antes do fim do primeiro tempo, Mano foi obrigado a fazer outra alteração: Elber, depois de um choque com um defensor do Vitória, deixou o campo para o lugar de Rafinha.

Empate com sabor amargo

Mais presente no campo de ataque, o Cruzeiro conseguiu ter mais ação ofensiva na etapa complementar. Mas faltou competência para marcar. Foram três grandes oportunidades. Aos 18 minutos, Rafinha fez um corta-luz, e a bola sobrou limpa para Sassá, na cara do goleiro Fernando Miguel. O atacante isolou a bola.

Aos 26, outro momento de ouro para o Cruzeiro. Diogo Barbosa cruzou rasteiro na pequena área, o zagueiro Kanu furou e Thiago Neves finalizou sozinho, próximo à marca da pequena área. Fernando Miguel fez defesa à queima-roupa.

Thiago Neves ainda desperdiçou outro ataque. Aos 38, ele recebeu lançamento de Rafinha e, mesmo livre e com tempo para tomar a decisão, chutou em cima do goleiro do Vitória. Foi a oportunidade derradeira da Raposa.

O Vitória, por sua vez, continuou explorando os erros do Cruzeiro. O clube baiano reclamou um pênalti não marcado em um lance em que Ariel Cabral bloqueia a bola com o braço. O árbitro mandou seguir.

No fim, o jogo acabou com sabor amargo para o Cruzeiro.

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