O Boca Juniors enviou um pedido neste domingo à Conmebol para suspender a final da Copa Libertadores, contra o River Plate, marcada para este domingo, às 18h (de Brasília), no Monumental de Núñez, em Buenos Aires. O clube alega que não há condições de igualdade para a realização da decisão devido aos incidentes contra o ônibus da delegação na chegada ao estádio, no sábado. O veículo foi apedrejado por torcedores do River Plate e atingido por bombas de gás. Alguns jogadores do elenco vomitaram e dois acabaram atingidos nos olhos por estilhados de vidros das janelas.
O adiamento do jogo de sábado para domingo foi consequência desse incidente.
Os jogadores Pablo Pérez e Lamardo foram os mais afetados pelos estilhaços e não reuniriam as condições para entrar em campo neste domingo. Por isso, o Boca alega que há desigualdade de condições em relação ao seu rival.
Baseado no Artigo 18 do Regulamento Disciplinar da Conmebol, o Boca ainda pede aplicação de sanções ao River Plate, organizador do segundo jogo da final. As punições previstas vão desde advertência, multa de US$ 100 mil até a eliminação da Copa Libertadores e a interdição do estádio.
O Artigo 8 do mesmo documento da Conmebol responsabiliza o clube mandante por incidentes dentro e nas imediações do estádio. “As Associações Membro e os clubes são responsáveis pela segurança e pela ordem tanto no interior como nas imediações do estádio, antes, durante e depois da partida da qual sejam anfitriões ou organizadores. Esta responsabilidade estende-se a todos os incidentes que de qualquer natureza possam ocorrer, encontrando-se por isso expostos à imposição das sanções disciplinares e do cumprimento das ordens e instruções que possam ser adotadas pelos órgãos judiciais”.
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