Tão logo a pandemia do novo coronavírus deixe de ser motivo de medo e isolamento social, o Atlético tem um projeto em andamento que será a realização de um sonho para muitos de seus torcedores. A ideia, inclusive, foi revelada por Lásaro Cândido, vice-presidente de futebol do alvinegro.

Em vídeo gravado nesta segunda-feira (20), dia que marca o início das obras da Arena MRV, o cartola e advogado contou que o clube tem como “promessa a ser cumprida”, abrir as portas da Cidade do Galo – o que já acontece para alguns sócios-torcedores –  e também do pátio de obras da “nova casa” para visitações.

“Fiz há algum tempo o compromisso. Estamos finalizando o projeto do atleticano visitar o CT e a construção da nossa casa, assim que cessar esta pandemia. É um sonho que temos que compartilhar com todos os atleticanos do Brasil e do mundo”, disse Lásaro.

Em entrevista o vice-presidente destrinchou mais o projeto. “A prioridade, evidentemente, é para o sócio-torcedor. Mas a gente vai, no projeto, dedicar uma parte ao torcedor que não tem vínculo algum com o plano. Esse torcedor também existe e a gente não quer deixar ninguém de fora; contudo, com o lançamento do novo “Galo na Veia”, os planos ficaram muito mais acessíveis. Queremos democratizar isso e que o acesso ao CT seja em grupos”, conta Lásaro.

“A ideia é que haja um pré-cadastro para que se cumpram processos. Vejo o quanto estava difícil realizar o sonho de muitos atleticanos, alguns deles que sempre me pediam para conhecer a Cidade do Galo. O Sérgio (Sette Câmara) me deu aval para tocar isso”, acrescenta.

Democratização

Sobre a inclusão dos torcedores, sem diferenciação por classe, Lásaro explica que a ideia é que o “povo” volte aos estádios. Principalmente na nova casa que está sendo construída.

“Sobre as novas Arenas, percebemos que muitas delas excluem os torcedores mais pobres. E isso não queremos que aconteça aqui. Antes, o Galo na Veia era um pouco mais difícil, mas com o novo pacote, vejo que fica mais fácil de expandir e viabilizar estas ideias. Queremos que as escolas (nível básico e fundamental) também tenham esta interação”, finaliza.

Hoje em Dia

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *