Diretoria já anunciou dois reforços e conclui outras negociações para fechar elenco de Levir Culpi. Fonte: Bruno Cantini/Atlético

No ano em que volta a disputar a Copa Libertadores, o discurso de continuidade é a receita do Atlético para tentar voltar a conquistar títulos de expressão. Depois de praticamente remontar o grupo duas vezes na última temporada, o clube muda de perfil e começa 2019 uma base já consolidada pelo técnico Levir Culpi, contratado em outubro para dar uma chacoalhada nos jogadores na reta final do último Campeonato Brasileiro.

Em reuniões com a diretoria, o treinador avaliou o grupo que iniciará o Mineiro e a Libertadores, primeiras competições que a equipe disputará. Nesse sentido, pelo menos 90% do time será o que esteve em campo no Nacional e que começará a pré-temporada amanhã, na Cidade do Galo. O alvinegro precisa resolver a questão do meia-atacante Luan, que recebeu proposta do Corinthians e pode ser negociado a qualquer momento.
O fato de contar com uma equipe já pronta tranquiliza a comissão técnica. No começo de 2018, por exemplo, o então comandante atleticano, Oswaldo de Oliveira, foi obrigado a iniciar o trabalho do zero, já que teve as importantes perdas do lateral-direito Marcos Rocha (emprestado ao Palmeiras), dos armadores Valdívia e Marlone e dos atacantes Fred, Robinho e Rafael Moura, que deixaram o clube. Durante a pausa para a Copa do Mundo da Rússia, Thiago Larghi, que ocupava o cargo, perdeu três jogadores importantes: o zagueiro Bremer, que foi para o Torino; o volante Gustavo Blanco, lesionado; o armador Otero, cedido ao Al-Wehda; e o atacante Róger Guedes, vendido ao Shandong Luneng.
Levir acredita que o grupo de 2019 terá condições de chegar às conquistas que o clube não conseguiu na temporada passada: “É importante que o time esteja bem planejado, sabendo o que quer. Precisamos montar um grupo capaz de enfrentar todas as situações dentro das pretensões que temos nas competições, sobretudo a Libertadores. Por isso, precisamos de bons reforços e um time forte”.
A falta de continuidade no comando técnico foi outro fator que prejudicou o Atlético nas últimas temporadas. Em 2016, a equipe foi comandada por Diego Aguirre, Marcelo Oliveira e Diogo Giacomoni. Em 2017, viveu novo período conturbado, sendo dirigido por Roger Machado, Rogério Micale e Oswaldo de Oliveira. E em 2018 teve o próprio Oswaldo, Thiago Larghi e Levir à beira do campo. A intenção da diretoria é acabar com a troca de treinadores e ter Levir até o fim do mandato do presidente Sérgio Sette Câmara, que vai até dezembro de 2020.
 
REFORÇOS A CAMINHO 
Até agora, o clube confirmou apenas o lateral-direito Guga, de 20 anos, e o zagueiro Réver, de 33. O volante Jair, de 24, ex-Sport, é aguardado em Belo Horizonte para fazer exames médicos e assinar contrato. Outros dois reforços devem aparecer nos próximos dias. O zagueiro Igor Rabello, do Botafogo, segue negociando com o alvinegro. Uma peça para o meio-campo também está nos planos, para concorrer com o equatoriano Cazares.
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