O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse nesta terça-feira (17) que os atletas não serão forçados a receber vacinação contra o novo coronavírus (covid-19) antes da Olimpíada de Tóquio, mas disse que deveriam fazê-lo como “demonstração de solidariedade” com os japoneses. Bach visitou a Vila dos Atletas no mesmo dia, e concluiu sua viagem de dois dias à capital do Japão com uma parada no Estádio Nacional.

“Incentivaremos os atletas para que, sempre que possível, recebam a vacinação, porque é melhor para sua saúde, e também é uma demonstração de solidariedade com seus colegas atletas e também com o povo japonês”, disse o alemão.

A viagem de Bach, sua primeira ao país desde março, quando houve a decisão pelo adiamento dos Jogos, transcorreu em alto astral, e ele falou sobre o impacto grande que uma vacina poderia ter na capacidade de Tóquio sediar a Olimpíada do ano que vem. Mais de 11 mil atletas são esperados para o evento, que deve começar no dia 23 de julho, e milhares mais comparecerão para a Paralimpíada subsequente.

Mas quando o pressionaram a responder se os atletas furarão a fila para receber qualquer possível vacina antes dos Jogos, Bach foi firme ao dizer que este não será o caso.

“Deixamos claro já desde o início que as primeiras prioridades são enfermeiros, médicos e todos que mantêm nossa sociedade viva apesar da crise de coronavírus”, disse Bach aos repórteres no Estádio Nacional.

Agência Brasil

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