Se em anos anteriores a expectativa do torcedor era por quem chegaria ao clube, em 2020 a situação é completamente diferente. Na reapresentação ao trabalho na Toca II, na tarde desta segunda-feira (6), o “facão cortou na carne”, com inúmeras demissões sendo feitas para diminuir a folha salarial.
E não parou por aí. O diretor de futebol do time principal, Marcelo Djian; e o diretor administrativo das categorias de base, Quintiliano Lemos; são outros dirigentes que assinarão suas demissões nos recursos humanos (RH) do clube.
No departamento de fisioterapia foram três demissões: André Rocha, Charles Costa e Eduester Lopes. O fisiologista Emerson Silami já havia saído em dezembro, por decisão pessoal.
Na preparação física outras duas saídas: Anderson Nicolau e Emerson Polimeno, além do médico Léo Corradi.
O diretor de comunicação Valdir Barbosa, que voltou ao clube recentemente a convite de Itair Machado, também não permanecerá, assim como Rodolfo Rodrigues, assessor de imprensa do time feminino, também demitido.
As movimentações na Toca II começaram intensas horas antes da apresentação oficial dos atletas. Tanto os jogadores quanto os dirigentes começaram a chegar ao CT por volta das 14h.
O presidente interino do Cruzeiro, José Dalai Rocha, e o presidente do Núcleo Dirigente Transitório, Saulo Froes, deram as caras juntos.
Poucos jogadores conversaram com alguns torcedores que estavam na porta da Toca II. O lateral-direito Weverton e o goleiro Fábio foram alguns deles. A maioria passou rápido pela portaria e com os vidros dos carros fechados.
Demissões na sede administrativa
Além do futebol, houve demissões em outros setores, como o jurídico, por exemplo. O diretor da pasta, Fabiano de Oliveira Costa, envolvido em polêmicas recentes, inclusive numa investigação da Polícia Federal por desvio de dinheiro, foi avisado que não permanecerá no cargo.
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