Variante foi descoberta em novembro de 2021 e se tornou dominante em poucos meses

A variante ômicron do novo coronavírus já é responsável pela maioria dos casos da doença no Brasil. Segundo um levantamento da plataforma Our World in Data, são 58,33% de infecções pela cepa, considerada mais transmissível e classificada como “variante de preocupação” pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em dezembro de 2021, por exemplo, a ômicron era responsável por apenas 2,85% dos casos no país, mas sofreu uma explosão no número de contaminações em cerca de duas semanas. O cenário mostra a alta disseminação da cepa, que foi identificada pela primeira vez no dia 24 de novembro, na África do Sul.

Ainda segundo a plataforma, a variante também já é dominante em outros países, como os Estados Unidos (80% dos casos rastreados), Reino Unido (95,91%), África do Sul (93,85%), Argentina (85,11%), França (80,34%), Japão (77,12%), México (55,17%) e Chile (51,59%).

Apesar da explosão de casos, estudos coordenados pela OMS apontam que a ômicron está causando formas menos graves da doença, com sintomas como cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e dor de garganta. O impacto da cepa, no entanto, continua sob análise.

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