O implante anticoncepcional é uma outra opção de anticonceptivo disponível para as mulheres. Assim, esse método consiste em introduzir uma cápsula no braço da mulher podendo ser colocado logo após o parto ou em qualquer dia do ciclo menstrual, sob anestesia local.
Dessa forma, a cápsula libera hormônios na corrente sanguínea de forma contínua, prevenindo a ovulação e promovendo a atrofia do endométrio, o que evita a gravidez.
Já utilizado no Sistema Único de Saúde (SUS), o implante vem ganhando a confiança das mulheres e sendo a melhor opção para evitar uma gravidez indesejada.
Quer saber mais sobre esse método? Então confira nossa conversa com a Dra. Denise Lara Oliveira Muniz Santos, ginecologista do Hospital Santa Clara!
O que é o implante anticoncepcional?
Com o mesmo intuito dos outros métodos contraceptivos (pílula, DIU e camisinha, por exemplo), o implante anticoncepcional é uma cápsula de 4 cm de comprimento e 2 mm de diâmetro, que contém o hormônio progesterona.
Ou seja, no decorrer do tempo, ele vai soltando na corrente sanguínea o hormônio e assim, impede a liberação do óvulo no ovário, prevenindo uma gravidez.
Além disso, o implante altera a secreção de muco no colo do útero, dificultando a entrada de espermatozoides.
“Para exemplificar, o implante é tem o tamanho parecido com um palito de fósforo. Ele é colocado abaixo da pele com um aplicador descartável. Podemos colocar no consultório com anestesia, é super rápido e simples”, explica Dra. Denise.
Introduzido no braço, bem embaixo da pele por um médico especialista, o implante pode durar até 3 anos. Contudo, existem implantes com duração de 6 meses e 1 ano, que ainda não estão disponíveis no Brasil.
Vale lembrar também que se a mulher deseja retirar o implante é possível de forma simples e rápida, como na inserção da cápsula e o retorno da fertilidade volta após a remoção do implante.
Como o implante é colocado?
Para inserir o implante subcutâneo é preciso que todo o procedimento seja feito em uma clínica especializada e por um profissional recomendado.
Desse modo, é feita uma anestesia local, rápida e indolor, mas pode causar um leve desconforto. (apaguei a parte que falava sobre 1 ao 5 dia do ciclo)
A mulher não pode estar grávida e nem com suspeitas de gravidez.
Assim, implantada a cápsula, começa a fase de adaptação. Esse tempo pode durar de 3 a 6 meses e pode afetar o funcionamento do organismo da mulher, como qualquer outro contraceptivo.
Desse modo, pode haver uma irregularidade menstrual, como escapes, ausência de menstruação e menor volume do fluxo. Contudo, caso os sintomas persistam é necessário consultar o médico para devidas adaptações.
5 vantagens desse método contraceptivo
1 – Opção para mulheres que querem largar outros métodos anticoncepcionais
Se você esquece a pílula com frequência ou não se adaptou ao DIU, o implante pode ser uma opção. Como ele não tem contraindicação e pode ser retirado quando a mulher preferir, converse com seu ginecologista para mais informações.
2 – É indicado para todas as mulheres
Sim, o implante anticoncepcional é indicado para todas as mulheres, pois o princípio ativo do implante é a progesterona.
“Mulheres que estão amamentando também podem usar o implante como método contraceptivo. Ele é indicado para todas as idades e não afeta o sistema hepático. Ajuda a reduzir os sintomas da TPM e é ideal para mulheres com fluxos menstruais intensos, isso porque ele auxilia na diminuição do fluxo”, diz a ginecologista.
3 – Alta eficácia na prevenção a gravidez
O método do implante contraceptivo apresenta 99% de eficácia, sendo um dos métodos mais confiáveis no mundo.
4 – Reduz o fluxo de menstruação
Se a mulher sofre com um fluxo intenso de menstruação, cólicas fortes e até mesmo acne, o implante pode ajudar a amenizar esses sintomas. Pois, como ele regula o organismo e prepara o corpo para a não fecundação do óvulo, esses sintomas podem ser aliviados.
5 – Não engorda
Como os outros contraceptivos, o implante também não engorda. Isso é um mito! O único fato que acontece é uma retenção maior de líquido no período menstrual.
Antes de qualquer decisão, fale com o seu médico