Maioria é formada por transgêneros, travestis e transexuais entre 21 e 24 anos
O número do eleitorado com nome social cresceu 373,83% entre 2018 e 2022. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais de 37,6 mil brasileiros optaram pelo registro para participar do pleito deste ano, enquanto apenas 7.945 eleitores fizeram a solicitação à Justiça eleitoral quatro anos atrás.
A maioria do eleitorado com nome social (99,98%) votará no Brasil, enquanto nove das mais de 37 mil pessoas assim identificadas votarão no exterior. As eleitoras trans e travestis são a maioria dos que têm nome social no título de eleitor em 2022, com 20.127 pessoas que se identificam com o gênero feminino e 17.510 com o masculino.
Grande parte (5.440) dessas eleitoras e eleitores é jovem e tem entre 21 e 24 anos. Logo após está a faixa que vai dos 25 aos 29 anos, com 4.985 pessoas. Além disso, três pessoas de 85 a 89 anos pediram a inclusão do nome social à Justiça Eleitoral.
São Paulo é o estado que concentra a maior parte dos eleitores com nome social no título, com 10.035 de votantes transgêneros, travestis e transexuais. O número representa 26,66% da quantidade de pessoas com nome social. O estado do Rio de Janeiro, por sua vez, ocupa o segundo lugar do ranking, com 4.868 eleitores, número que corresponde a 12.93% do total.